domingo, 9 de novembro de 2008

ELEIÇÕES 2008 - Só os fortes sobrevivem!!!!



As eleições passaram e deixaram marcas que sugerem uma reflexão profunda acerca do comportamento da Justiça Eleitoral como responsável pelo direcionamento dos trabalhos referentes ao pleito. É certo que a Justiça Eleitoral deve conduzir a eleição de modo a garantir o exercício do voto pelo cidadão sem que sofra influências do poder econômico ou político. Busca-se, na verdade a lisura das eleições, bem como a legitimidade da escolha popular. Mas não é bem assim que tem ocorrido. Em alguns municípios brasileiros, muitas foram as reclamações envolvendo a Justiça Eleitoral no sentido de alguns magistrados terem definido a eleição através de seus comportamentos à frente do Judiciário Eleitoral. Em bate papo informal com colegas eleitoralistas, vários foram os fatos narrados de atitudes da Justiça Eleitoral no sentido de, por seus juízes, terem, aparentemente, beneficiado este ou aquele candidato.
Certo é que não se pode levar o assunto como se as eleições estivessem eivadas de vícios pela atuação dos Magistrados Eleitorais. Não é isso. Mesmo porque, quem perde a eleições busca uma série de explicações para o infortúnio e pode acabar sendo injusto com a Justiça Eleitoral ao atribuir boa parte da derrota ao Judiciário, quando este, na verdade, exerceu suas funções de forma íntegra e ética.
De igual forma, não se pode descartar a possibilidade de algum tipo de favorecimento de alguns candidatos por juízes que possuem interesses escusos ou até mesmo por mera preferência.
Vale pedir atenção à Justiça Eleitoral. Seu trabalho nas eleições mineiras em 2008 foi digno de aplauso, mas necessita de mais reparos para ir se ajustando.
Os advogados eleitoralistas também devem fazer sua parte e auxiliar a Justiça Eleitoral na Orientação dos candidatos para que não ocorram tantas irregularidades como vem ocorrendo nas eleições.
A democracia merece as melhorias na regulamentação das Eleições que já se instalaram e as que estão por vir nas próximas.