sábado, 23 de julho de 2011

Já diziam há 2066 anos!!!

Prezados amigos, vejos intensos debates acerca das necessidades de reforma política, tributária, econômica, agrária, dentre outras, inclusive, reforma de imóveis de prefeitos, governadores, senadores, e outros tantos.

Apesar da óbvia necessidade de reforma, nada se faz, preferem continuar a sustentar a bandeira da importância de se fazer as reformas, mas colocam em prática apenas as reformas de interesses de cunho pessoal, a exemplo das reformas em bens pessoais de políticos corruptos. Reformas de suas contas bancárias e de seus parentes próximos não são novidade.

Mas as reformas necessárias nunca saem do plano das ideias. A reflexão sobre o assunto já existia há muito tempo:

Quando é que tomaremos alguma atitude diversa do simples debate do que se deve fazer? Vamos sustentar a bolsa família até quando? Até quando todo mundo perceber que é uma boa viver de bolsa família e pararmos de trabalhar?

Não sou contra o benefício do Bolsa Família, mas sim contra o assistêncialismo decorrente dela que se transforma na maior fraude eleitoral capaz de reelegar pessoas e promover partidos ad eternum!!!
Reformemos, pois nossa atitude vamos mudar de imediato! Deixemos o comodismo de lado... Exijamos de nossos representantes atitudes concretas e não meras reflexões!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Administrar o pessoas, recursos, obras...



Não raro nos deparamos com comparações, ao meu ver descabidas, acerca das atividades administrativas do Governo. Digo Governo, mas refiro-me a todas as esferas do poder público. A administração pública investe milhões num setor e tão pouco em outros. As comparações que entendo descabidas são as que se referem a problemas sociais que poderia ser resolvidos se deixássemos de realizar a Copa do Mundo ou as Olimpíadas. Não se trata de uma questão pontual de aplicar toda a verba que se gastaria na Copa do Mundo e Olimpíadas em setores que carecem de melhor atenção dos governantes. Até porque, a realização desses eventos também traz inúmeros benefícios sociais, econômicos, dentre vários outros.




Talvez a questão deveria ser analisada por outro foco. Se o Governo, ainda que investisse a fortuna prevista nos eventos Copa do Mundo e Olimpíadas, tratasse com a mesma atenção alguns problemas sociais e elaborasse projetos de solução a longo prazo, possivelmente daríamos passos importantes para minimizar alguns de nossos problemas sociais.




Parece-me muito mais uma questão de gerenciar pessoas, recursos e obras, que um discurso de senso comum que se ouve em toda e qualquer feira-livre no sentido de que é um absurdo o Governo investir tanto na Copa do Mundo e Olimpíadas...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Venho trabalhando uma forma de trabalhar menos.


É... nos últimos meses passei por algumas experiências que gostaria de compartilhar com meus amigos e leitores. Já há algum tempo que percebo que estou precisando de um descanso. Sempre reclamo para mim mesmo que preciso de umas férias. Ocorre, porém, que tiro alguns dias de descanso, mas mesmo assim, o celular não deixa de tocar. Estava na Bahia, na beira da praia e procurei uma Lan House para ver como estava o andamento de alguns processos, aqueles, que considero muito importantes. Isso é descanso??? Num primeiro momento até considerei que sim, mas não era.
Resolvi ir a São Paulo tentar tirar o visto para ir passear nos EUA. Com um bom valadarense, imaginei que seria uma tarefa dificílima e realmente foi. Me fizeram tantas perguntas na entrevista que me imaginei numa prova oral para a Magistratura. Enfim, consegui o visto para 5 anos. Juro que é verdade. Só porque sou valadarense não significa que teria de ter o visto negado, uai...
Bom... preparei a viagem para dezembro de 2009. Iria ver a neve... Bacana! Mas acabou que meu sócio e eu resolvemos montar um curso preparatório para concursos e conseguimos fechar uma turma para dar aula em dezembro e janeiro, e eu era um dos professores. Mais trabalho. a viagem ficou para junho de 2010... mas tive de fazer um júri, um processo muito importante do escritório e, mais uma vez, a viagem ficou para outra data.
Viagens à parte, o que queria mesmo dizer agora, exatamente às 01:32 (da manhã) é que tenho me sentido muito ocupado para uma série de coisas, mas o que está ocorrendo na verdade é uma impressão de que estou trabalhando muito, quando na verdade minha produtividade está em baixa, mas meu tempo está todo tomado com coisas que em nada ou muito pouco tem dado retorno. Sinto-me ocupado o dia inteiro e, ao final do dia, não produzi nem a mentade do que efetivamente seria razoável. Percebi, então, que tenho feito coisas que me fazem sentir ocupado, mas que não são tão importantes assim como as faço parecer.
Leio inúmeros e-mails, às vezes paro minha atividade porque chegou um e-mail novo, dando conta de um novo serviço e, antes de terminar a tarefa anterior, já estou totalmente envolvido em atividades destinadas a resolver a nova pendência. No final do dia não termino nem uma coisa nem outra.
Tá tudo errado...
Terminei de ler um livro muito interessante que me deu um norte para resolver o problema acima relatado. Chama-se "Organize-se", de John Caunt.
Agora estou lendo:"Trabalhe 4 horas de semana" de Timoty Ferris que comprei justamente no aeroporto em São Paulo. Esse livro é fantástico. Ainda não terminei de ler, mas já me ajudou bstante a mudar alguns hábitos indesejáveis e que me atrapalhavam a obter melhores resultados.
Já tenho outro me esperando para iniciar a leitura, com o qual encerrarei minha saga de organização do meu espaço e do meu tempo, chama-se "Jogue fora 50 coisas".
Em breve informo se valeu a pena o esforço da leitura para organizar a vida profissional e pessoal.
Dentro dessa organização, agora já seria hora de eu estar dormindo... então... Boa Noite...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Retorno das férias

Depois de um pequeno intervalo para descanso, resta-nos retornar às atividades acadêmicas e produtivas do blog.
Tem muita coisa para comentar: ficha limpa, eleições 2010, fatos ocorridos nas férias, enfim... assunto é o que não falta, então vamos lá.
Comecemos pela Lei Complementar n° 135/2010 - Ficha Limpa. Confesso que de início fiquei um pouco assustado quando ouvi os primeiros comentários sobre o assunto, mas após a aprovação da lei, depois de uma breve leitura de seu texto fiquei muito assustado. Já não sabia onde haviam escondido alguns princípios que norteavam nosso ordenamento jurídico. De uma hora para outra flexibilizaram uma série de institutos que até então me pareciam inabaláveis e até entendia que assim deveria ser por um bom tempo, mas tudo mudou para atender o clamor da sociedade por acabar com o sentimento de impunidade e de desordem na gestão da coisa pública.
Pois é, essa é a impressão que fica da Lei Complementar n° 135/2010. Nos próximos posts tratarei específicamente de tópicos que considero importante comentar.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dica nº 1

Prezados alunos,

Na última aula me comprometi a deixar dicas para utilização dos Blogs que vocês criaram. Eu gosto muito de acompanhar a quantidade de acessos do meu blog, portanto, deixo uma dica de um contador de acessos legal que vocês podem utilizar. Sigam as orientações da matéria publicada no DICAS Blogger, clique aqui.

sábado, 17 de abril de 2010

Lula é multado e quem paga é o Polvo, aliás o povo...

A primeira multa foi de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a segunda de R$ 10.000,00 (dez mil). Mas Lula não está preocupado e ainda tira onda com a cara do povo e ridiculariza a Justiça a Eleitoral. Em matéria do Zero Hora foi publicado no dia 26 de março:

A multa de ontem foi determinada com votos de quatro ministros do TSE. Outros três foram contrários. No evento em janeiro, Lula chamou Dilma de “palanqueira’’ e defendeu a implantação da segunda versão do PAC.

Ontem, o presidente brincou com a multa aplicada na semana passada pelo TSE.

– Não adianta vocês gritarem nome porque eu já fui multado pela Justiça Eleitoral em R$ 5 mil porque me disseram que eu falei um nome de uma pessoa. Então, para mim, não tem um nome – disse Lula.

Diante da insistência da população, ele brincou:

– Se eu for multado, vou trazer a multa para vocês. Levanta a mão aí quem vai pagar a multa.
Se você levantou a mão, eu não! Eu não quero pagar a conta para o nosso Esse Lentíssimo, aliás, Excelentíssimo Presidente Lula ficar brincando de fazer sucessor...
Lula devia respeitar o povo brasileiro. De fato fez um bom governo, mas nunca antes na história desse país um Presidente brincou tanto com a Justiça.
É desrepeitoso falar que vai mandar a conta das multas eleitorais para o povo, e o que parece é que quem paga a conta somos nós mesmo. Afinal, a máquina administrativa custeada pelos cidadãos brasileiros está sendo usada para fazer campanha para a sucessora que Lula quer emplacar...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Univercidade!!! Formação sem informação...

Recentemente li um texto num desses jornais de diretórios acadêmicos de faculdade em que o Autor escreveu no título da matéria: Univercidade.
Me interessei pelo título, pois acreditei que seria um texto voltado para o debate da educação ou algo que justificasse a grafia do título.
Já nas primeiras linhas do texto percebi que o título tinha sido escrito erroneamente e não propositadamente. Foi triste...Já algum tempo percebo que a educação já está encampada em diversos discursos políticos com a solução para muitos dos problemas sociais. Mas a educação não sai do discurso.
Algumas medidas administrativas têm feito com que a educação tenha resultados positivos nas estatísticas sociais quanto ao alfabetismo e quantidade de pessoas que saem das faculdades com um curso superior. Por um lado é muito bom. Por outro, a realidade nos mostra outros efeitos.
A solução não está em empurrar alunos para as séries seguintes como se tivéssemos de formar sem informar. Muitos que saem com diplomas nas mãos não estão aptos a prosseguir num mercado de trabalho cada vez mais exigente.
Nós professores temos uma grande missão de fazer com que as pessoas investem seu tempo em interagir conosco em sala de aula, nossos alunos, acrescentem informação útil à sua formação.
Isso começa na base!!!
Mas se a base não foi suficiente, não podemos lavar as mãos, a não ser em para evitar a contaminação pela gripe H1N1. Nesse caso devemos lavar as mãos frequentemente durante o dia e tomar a vacina.
Acredito que a educação é mesmo uma forte arma para o desenvolvimento social, político e econômico de um país. Entretanto, somente servirá aos fins a que se destina se verdadeiramente valorizada pelo Estado e Sociedade. Se Estado finge valoriza a Educação, os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem, a sociedade finge que não vê, mas o mercado não finge que aceita um conhecimento inexistente.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Invisibilidade Social

Um sonho de crinça que ninguém gostaria que se realizasse da forma descrita abaixo. Toda criança um dia brincou de ser invisível ou mesmo desejou possuir invisibilidade. Porém, tal invisibilidade seria voluntária e teria data e hora para acabar.
O assunto a que faço menção neste post não se trata de um desejo, mas de uma realidade cada vez mais próxima e transforma os seres humanos em objetos. Vejamos o texto abaixo:

Invisibilidade social: outra forma de preconceito

Mateus Constantino

Ser invisível é sofrer a indiferença, é não ter importância. Essa maneira de discriminação está cada vez mais inserida na sociedade.


Vivian Fernanda Garcia da Costa
Mateus de Lucca Constantino


A invisibilidade social é um conceito aplicado a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença ou pelo preconceito. No livro “Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social”, o psicólogo Fernando Braga da Costa conseguiu comprovar a existência da invisibilidade pública, por meio de uma mudança de personalidade. Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari na Universidade de São Paulo. Segundo ele, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são “seres invisíveis, sem nome”. Há vários fatores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: sociais, culturais, econômicos e estéticos. De acordo com psicólogo Samuel Gachet a invisibilidade pode levar a processos depressivos, de abandono e de aceitação da condição de “ninguém”, mas também pode levar a mobilização e organização da minoria discriminada.

Massa invisível


Um dos principais causadores da invisibilidade é a questão econômica. “O sistema capitalista sobrevive sob a lei do mais valia, na qual para que um ganhe é imediatamente necessário que outro perca. Desse modo a população de baixa renda é vista como um vasto mercado consumidor, e essa é sua única forma de visibilidade”, explica Gachet.

Para a universitária Sabrina Ribeiro Rodrigues a invisibilid
ade não só é provocada pelo fator econômico. “A educação familiar é determinante para a maneira como as pessoas tratam o outro”, completa. A bibliotecária Marlene Araújo acrescenta ainda que existe preconceito com as pessoas que não estão adequadas aos padrões de beleza. “Se fosse loira, alta e de olhos claros, com certeza me tratariam de outra maneira”, ressalta.
“Para mim o fator econômico não é o principal causador da invisibilidade social, e sim o status que adquirimos diante da sociedade. Se um professor de uma faculdade particular aqui do Brasil estiver em uma faculdade renomada como a de Harvard também se sentirá invisível”, explica a universitária Vanessa Evangelista. Segundo Gachet o preconceito que gera invisibilidade se estende a tudo o que está fora dos padrões de vida das classes hierarquicamente superiores. Muitos são os indivíduos que sofrem com a invisibilidade social, como por exemplo, profissionais do sexo, pedintes, usuários de drogas, trabalhadores rurais, portadores de necessidades especiais e homossexuais.

Conseqüências

A invisibilidade social provoca sentimentos de desprezo e humilhação em indivíduos que com ela convivem. De acordo com Gachet ser invisível pode levar as pessoas a processos depressivos. “‘Aparecer’ é ser importante para a espécie humana, ser valorizado de alguma forma é parte integrante de nossa passagem pela vida, temos que ser alguém, um bom profissional, um bom estudante, um bom pai, uma boa mãe, enfim, desempenhar com louvor algum papel social”, diz. Outra conseqüência dessa invisibilidade é a mobilização dos “invisíveis”, grupos de pessoas que se juntam para conseguir “aparecer” perante a sociedade. Muitos são os exemplos desses grupos: MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra), a Central Única de Favelas (CUFA), fóruns nacionais, estaduais e municipais de defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Esses grupos também podem ser encontrados no crime organizado, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).
A invisibilidade social já está cotidianamente estabelecida e a sociedade acostumou-se a ela, passar por um pedinte na rua ou observar uma criança “cheirando cola” em uma esquina é algo corriqueiro na vida social, segundo Gachet aceitar isso é violar os direitos humanos. “É preciso não só ver esses invisíveis, mas é preciso olhar para eles e sentir junto com eles, é preciso ‘colocar óculos em toda humanidade’”, finaliza.